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VISITA AOS DINOSSAUROS
Quem não viu o filme Parque dos dinossauros pelo menos deve ter ouvido falar dessas criaturas – muitas delas gigantescas – que habitaram nosso planeta há milhões de anos. Mas se alguém ainda acha que esses répteis pré-históricos não passam de ficção cientifica, precisa visitar a cidade de Peirópolis, em Minas Gerais. Lá, já foi encontrada uma porção de ossos de dinossauros. E, hoje, muitos vestígios da existência desses antigos seres estão conservados e podem ser vistos em um museu nessa cidade mineira! Atenção, pois o passeio vai começar!
O Museu dos Dinossauros de Peirópolis foi criado em 1992. Apesar do nome, ele guarda também fósseis de tartarugas, peixes e crocodilos – todos com idade média de 75 milhões de anos. Em frente ao prédio, há um pequeno parque de diversões e uma replica em tamanho natural de um titanossauro, que as crianças de Peirópolis apelidaram de Dino. Alias, a meninada garante que brincando, visitando o museu e ouvindo as explicações do guia e dos professore é muito mais interessante aprender sobre os animais do passado.
Os dinossauros andaram pelo mundo inteiro, mas desapareceram da Terra muito antes do surgimento do primeiro ser humano. Como, então, podemos ter certeza de que eles existem? A resposta é estudando os vestígios que eles deixaram, chamados de fósseis. Um fóssil pode ser tanto um osso do animal como a marca de sua pegada, por exemplo.
Quando um animal morre, seu corpo começa a ser decomposto – ou seja, devorado – por bactérias. As partes moles, como a carne e os órgãos internos, são as primeiras a serem decompostas. Depois de um tempo, até os ossos desaparecem. No entanto, algumas vezes, as bactérias não conseguem agir. Por exemplo, quando o corpo do animal morto é rapidamente coberto por terra e sedimentos, as bactérias ficam sem oxigênio e acabam morrendo. O resultado é que os ossos e outras partes do animal podem ser conservados por milhões de anos. A ciência que estuda os fósseis é a paleontologia.

Fósseis de gigantes
O primeiro fóssil de Peirópolis foi encontrado por acaso em 1945. Uma ferrovia estava sendo construída e os trabalhadores acharam um estranho objeto. Especialistas foram chamados do Rio de janeiro e reconheceram tratar-se de um fóssil. Eles ficaram impressionados com a quantidade de restos de animais que havia na região, cuja importância não era conhecida pelos habitantes locais.
Uma história contada por Ivo Price, pesquisador gaúcho, que foi um dos primeiros a reconhecer a importância de Peirópolis para a paleontologia, dá uma ideia de como era fácil achar um fóssil. Um dia, ele tomou um grande susto quando observava um jogo de bocha. As pessoas estavam usando um ovo fossilizado de dinossauro como bola! Aquela foi uma descoberta importante, pois, até então, nunca havia sido encontrado um ovo de dinossauro na América latina (para saber mais sobre ovos de dinossauros, leia a CHC 99).
Tudo isso aconteceu há cerca de 50 anos. De lá pra cá, muita coisa mudou. Hoje, há um monte de escavadores procurando fósseis na região. A tarefa essas pessoas é quebrar as rochas, com muito cuidado, até encontrar algum fóssil. O trabalho só pode ser realizado na época de seca, porque, quando chove, a umidade das rochas dificulta muito as escavações.
 Os fósseis encontrados são levados para um laboratório que fica junto ao museu. Lá, são separados das rochas e lapidados. Esse trabalho se chama preparação dos fosseis e é feito com instrumentos delicados, parecidos com aqueles usados pelos dentistas. Para preparar fósseis, é preciso fazer um curso e ter muita paciência, porque eles são bastante frágeis.
Depois de separados das rochas e limpos, os fosseis são levados para o museu. Cada um recebe uma inscrição (legenda), que informa a que parte do corpo e a que animal ele pertencia. No Museu de Peirópolis, há fósseis de três grupos de dinossauros: titanossauros, carnossauros e celurossauros (ver box Os dinossauros de Minas).
Alguns moradores da cidade de Uberaba, próximo a Peirópolis, usam fósseis para decorar suas casas. É claro que deve ser muito bonito ter um enfeite assim, mas é preciso lembrar que esses fósseis são muito importantes para a ciência. Além disso, não é muito mais legal que eles estejam no museu, onde todos podem vê-los, do que guardados na casa de alguém?
Mas não é só em Peirópolis que existem fósseis. Eles já foram encontrados em vários lugares do Brasil e ainda há muitos outros escondidos dentro das rochas. Quem sabe, um dia, você também não encontra algum na sua cidade?
Nossa turma fez uma visita ao Museu dos dinossauros - Peirópolis - no último dia 7. Várias descobertas foram feitas num clima de muita diversão.



1 comentários:

allyfe alves de souza disse...

Qual a importancia que o Museu representa para a comunidade local e para a Ciência ?

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Professora do Ensino Fundamental I da rede particular de ensino de Uberlândia-MG. Esse blog tem por finalidade divulgar os projetos que vem sendo desenvolvidos com minhas turmas desde Abril/2010.