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Os faraós

Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder.
O poder dos faraós  
Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.                                                           
Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc.) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utilizá-la para julgar os mortos.                                      
Exemplos de faraós famosos e suas realizações:                                                                
- Tutmés I – conquistou boa parte da Núbia e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.                                                                                                                        
 - Tutmés III – consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.    
 - Ransés II – buscou estabelecer relações pacíficas com os hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande desenvolvimento e prosperidade.               
 - Tutankamon – o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros impressionantes.
Curiosidade: A maldição do faraó                                                                                                       No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e desmistificar a questão.
Mitologia egípcia e religião    
                                                                                                              
No Egito Antigo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estas divindades possuíam algumas características (poderes) acima da capacidade humana. Poderiam, por exemplo, estar presente em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas (até mesmo de animais) e interferir diretamente nos fenômenos da natureza. As cidades do Egito Antigo possuíam um deus protetor, que recebia oferendas e pedidos da população local.                                                                                           
Conheça abaixo uma relação das principais divindades do Egito Antigo e suas características.
Nome do deus(a)
O que representava
Sol (principal deus da religião egípcia)
Toth
sabedoria, conhecimento, representante da Lua
os mortos e o submundo
Bastet
fertilidade, protetora das mulheres grávidas
Hathor
amor, alegria, dança, vinho, festas
céu
Khnum
criatividade, controlador das águas do rio Nilo
Maet
justiça e equilíbrio
Ptah
obras feitas em pedra
Seth
tempestade, mal, desordem e violência
Sobek
paciência, astúcia
vida após a morte, vegetação
amor, magia
Tefnut
nuvem e umidade
Chu
ar seco, luz do sol
Geb
terra

VISITA AOS DINOSSAUROS
Quem não viu o filme Parque dos dinossauros pelo menos deve ter ouvido falar dessas criaturas – muitas delas gigantescas – que habitaram nosso planeta há milhões de anos. Mas se alguém ainda acha que esses répteis pré-históricos não passam de ficção cientifica, precisa visitar a cidade de Peirópolis, em Minas Gerais. Lá, já foi encontrada uma porção de ossos de dinossauros. E, hoje, muitos vestígios da existência desses antigos seres estão conservados e podem ser vistos em um museu nessa cidade mineira! Atenção, pois o passeio vai começar!
O Museu dos Dinossauros de Peirópolis foi criado em 1992. Apesar do nome, ele guarda também fósseis de tartarugas, peixes e crocodilos – todos com idade média de 75 milhões de anos. Em frente ao prédio, há um pequeno parque de diversões e uma replica em tamanho natural de um titanossauro, que as crianças de Peirópolis apelidaram de Dino. Alias, a meninada garante que brincando, visitando o museu e ouvindo as explicações do guia e dos professore é muito mais interessante aprender sobre os animais do passado.
Os dinossauros andaram pelo mundo inteiro, mas desapareceram da Terra muito antes do surgimento do primeiro ser humano. Como, então, podemos ter certeza de que eles existem? A resposta é estudando os vestígios que eles deixaram, chamados de fósseis. Um fóssil pode ser tanto um osso do animal como a marca de sua pegada, por exemplo.
Quando um animal morre, seu corpo começa a ser decomposto – ou seja, devorado – por bactérias. As partes moles, como a carne e os órgãos internos, são as primeiras a serem decompostas. Depois de um tempo, até os ossos desaparecem. No entanto, algumas vezes, as bactérias não conseguem agir. Por exemplo, quando o corpo do animal morto é rapidamente coberto por terra e sedimentos, as bactérias ficam sem oxigênio e acabam morrendo. O resultado é que os ossos e outras partes do animal podem ser conservados por milhões de anos. A ciência que estuda os fósseis é a paleontologia.

Fósseis de gigantes
O primeiro fóssil de Peirópolis foi encontrado por acaso em 1945. Uma ferrovia estava sendo construída e os trabalhadores acharam um estranho objeto. Especialistas foram chamados do Rio de janeiro e reconheceram tratar-se de um fóssil. Eles ficaram impressionados com a quantidade de restos de animais que havia na região, cuja importância não era conhecida pelos habitantes locais.
Uma história contada por Ivo Price, pesquisador gaúcho, que foi um dos primeiros a reconhecer a importância de Peirópolis para a paleontologia, dá uma ideia de como era fácil achar um fóssil. Um dia, ele tomou um grande susto quando observava um jogo de bocha. As pessoas estavam usando um ovo fossilizado de dinossauro como bola! Aquela foi uma descoberta importante, pois, até então, nunca havia sido encontrado um ovo de dinossauro na América latina (para saber mais sobre ovos de dinossauros, leia a CHC 99).
Tudo isso aconteceu há cerca de 50 anos. De lá pra cá, muita coisa mudou. Hoje, há um monte de escavadores procurando fósseis na região. A tarefa essas pessoas é quebrar as rochas, com muito cuidado, até encontrar algum fóssil. O trabalho só pode ser realizado na época de seca, porque, quando chove, a umidade das rochas dificulta muito as escavações.
 Os fósseis encontrados são levados para um laboratório que fica junto ao museu. Lá, são separados das rochas e lapidados. Esse trabalho se chama preparação dos fosseis e é feito com instrumentos delicados, parecidos com aqueles usados pelos dentistas. Para preparar fósseis, é preciso fazer um curso e ter muita paciência, porque eles são bastante frágeis.
Depois de separados das rochas e limpos, os fosseis são levados para o museu. Cada um recebe uma inscrição (legenda), que informa a que parte do corpo e a que animal ele pertencia. No Museu de Peirópolis, há fósseis de três grupos de dinossauros: titanossauros, carnossauros e celurossauros (ver box Os dinossauros de Minas).
Alguns moradores da cidade de Uberaba, próximo a Peirópolis, usam fósseis para decorar suas casas. É claro que deve ser muito bonito ter um enfeite assim, mas é preciso lembrar que esses fósseis são muito importantes para a ciência. Além disso, não é muito mais legal que eles estejam no museu, onde todos podem vê-los, do que guardados na casa de alguém?
Mas não é só em Peirópolis que existem fósseis. Eles já foram encontrados em vários lugares do Brasil e ainda há muitos outros escondidos dentro das rochas. Quem sabe, um dia, você também não encontra algum na sua cidade?
Nossa turma fez uma visita ao Museu dos dinossauros - Peirópolis - no último dia 7. Várias descobertas foram feitas num clima de muita diversão.



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Pirâmides do Egito Antigo

Elas foram construídas  há mais de 2500 anos e resistem até hoje. Cercadas de mistérios, despertam interesse de historiadores, arqueólogos e estudiosos de civilizações antigas. Como resistiram a tantos séculos? Que segredos guardavam dentro delas? Qual função religiosa exerciam na sociedade?

Conhecendo as pirâmides 
A religião do Egito Antigo era politeísta, pois os egípcios acreditavam em vários deuses. Acreditavam também na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo e os pertences para a outra vida era uma preocupação. Mas somente os faraós e alguns sacerdotes tinham condições econômicas de criarem sistemas de preservação do corpo, através do processo de mumificação. 
A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das construções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados. 
As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Com mão-de-obra escrava, milhares muitas vezes, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide. 
A matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os arquitetos planejavam as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita. Seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais. 

Ao encontrarem as pirâmides, muitas delas intactas, os arqueólogos se depararam com muitas informações do Egito Antigo. Elas possuem inscrições hieroglíficas, contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos feitos realizados pelo governante. 


Conheça os mistérios das pirâmides
As tumbas mais antigas e mais famosas do mundo são as pirâmides egípcias. As mais conhecidas estão em Gizé, próximas ao Cairo. Segundo a tradição, foram construídas para servirem como túmulo dosa faraós Khufu (Quéops), Khafre (Quéfren) e Menkaure (Miquerinos). Muitos podem perguntar por que a principal preocupação é com a Grande Pirâmide de Gizé, quando existem muitas outras. 
Na verdade, descobriram-se pirâmides por todo o mundo, inclusive na América do Sul, na China, nas montanhas do Himalaia, na Sibéria, no México, na América Central, na França, no Camboja, na Inglaterra e nos Estados Unidos, juntamente com as trinta principais e muitas outras menores no Egito. Por que, então, todo esse interesse pela Pirâmide de Quéops? 
A maior, a mais perfeita, do ponto de vista matemático e geométrico, a mais compacta, das estruturas erguidas por mãos humanas, insiste em confundir a imaginação, a desafiar uma explicação e a intrigar aqueles que a examinam. Revela um conhecimento muito avançado para a época em que foi construída, sem que haja provas que existiu um período de tempo suficiente para o aprendizado destas ciências: matemática, astronomia, navegação, engenharia, arquitetura, entre outros. 
Curiosamente, à medida que aumenta a base dos conhecimentos científicos do homem, a Grande Pirâmide, como um templo sagrado e imortal, parece criar, continuamente, novas perguntas. Talvez seja essa decodificação interminável de sabedoria, que sempre se abra para aqueles que tentam desvendar seus mistérios através dos séculos. É possível que seja isso que mantenha a Grande Pirâmide como ponto central de busca do homem pela compreensão do cosamos e dosa porquês de sua própria existência. E, talvez, não seja por demais poético imaginar que, as respostas há tanto procuradas pelo ser humano sobre o seu próprio destino, estejam ocultas em algum lugar da história ou na perfeição matemática das pirâmides.  
Jamais algo feito pelo homem chamou tanto a atenção e maravilhou a humanidade quanto a Grande Pirâmide de Gizé, cuja origem, tão antiga, se perde nas sombras do tempo. Ela continua a oferecer, cada vez mais, novos elementos para o conhecimento do homem e da história que a cerca. Acredita-se que a Grande Pirâmide represente a síntese do conhecimento egípcio e que, se há segredos a descobrir, ocorrem dentro ou nas imediações de sua entrada. A cultura tradicional situa seu aparecimento em algum período da construção das pirâmides, na Quarta Dinastia do Império Antigo Egípcio, entre 2720 e 2450 a.C. Calcula-se o tempo gasto para sua construção entre 30 e 56 anos. De acordo com inúmeras informações pesquisadas, a Pirâmide de Quéops foi precedida de seis e seguida de outras vinte e três pirâmides.                                                               
Situada a dez milhas a Oeste do Cairo, no platô de uma milha quadrada da Planície de Gizé, nivelado pelo homem, a 39 metros do vale do Nilo, sua altura é de 146 metros. A pirâmide está ali, conhecida por gerações após gerações, através do tempo. Sua existência instiga e compele a saber tudo o que faz parte da mesma história. Igualmente silenciosa, ao lado da Pirâmide, sua companheira, a Esfinge, estóica testemunha da civilização e eterna guardiã das tumbas e dos segredos da planície de Gizé. Por quem esperam elas? Qual a chave que devemos encontrar em nosso universo ou em nós mesmos? 
Enquanto a Grande Pirâmide confundia as pesquisas e torturava seus investigadores na elaboração de novas tecnologias, generosamente, revelava, em contrapartida, um dos seus muitos segredos. Seu formato fez evocar formas conhecidas e desconhecidas de energia, que afetam tanto os objetos quanto os seres vivos. Estruturas construídas em escalas menores nas exatas proporções da Grande Pirâmide, proporcionaram descobertas incríveis como: a mumificação da carne, a preservação de alimentos, a afiação de lâminas de navalhas, entre outras. Formularam-se então novas questões referentes à origem dos campos de energia que circulam no ambiente interno e externo da Grande Pirâmide. 
Alguns dados relativos às pesquisas realizadas com estruturas semelhantes à Grande Pirâmide indicaram resultados muito interessantes e surpreendentes. Os efeitos nas pessoas sentadas, dormindo, ou em meditação em estruturas piramidais têm sempre alguma relação com os campos da fisiologia, psicologia, metafísica e medicina. Há, ainda, o mistério sobre a purificação da água, cujo interesse é geral, e os efeitos sobre a germinação de sementes e crescimento de plantas, algo que interessa, em especial, à horticultura. O objetivo desta leitura é oferecer aos interessados, meios para que busquem suas próprias experiências com as formas piramidais.
As mais antigas dádivas tecnológicas de nossos ancestrais desafiam nossos estudos mais acurados. Entretanto, a curiosidade pelas pirâmides proporciona um maior e mais sofisticado entendimento de nós mesmos e dos que nos cercam.
Fonte: Revista Pirâmides – MID Produções
O desaparecimento dos dinossauros
Ao final do período Cretáceo, há 65 milhões de anos atrás, todos os dinossauros foram extintos – com exceção da linhagem que deu origem às primeiras aves –  o que desencadeou um dos maiores mistérios da paleontologia.                                                                    
Os primeiros dinossauros apareceram na Terra há cerca de 230 milhões de anos  e existem várias teorias que procuram explicar o seu desaparecimento.                                     
 A teoria dominante fala da colisão de um meteorito de 10 km de comprimento que caiu no povoado de Chicxulub, na península mexicana de Yucatán, criando assim uma cratera de 180 km.                                                                                                                         
 Na queda, pela destruição das rochas, ter-se-ia então produzido dióxido de carbono e o pó causado pelo impacto teria filtrado a luz solar provocando um inverno rigoroso que, dificultando a fotossíntese das plantas, teria afetado toda a cadeia alimentar, o que teria levado à extinção dos dinossauros pela falta de alimentos.                           
Uma outra teoria aponta para a intensa atividade vulcânica há cerca de 300 mil anos atrás, quando uma grande quantidade de dióxido sulfúrico teria provocado uma grande quantidade de chuvas ácidas e que essas sim é que teriam sido as responsáveis pela mudanças climáticas que levaram à extinção dos dinossauros.                                               
E aparece agora uma outra teoria, que tem base bíblica,  por considerar que, em razão do seu grande tamanho e do seu peso descomunal, os dinossauros não teriam cabido na arca de Noé e, assim, teriam perecido no grande dilúvio que assolou a Terra ...

O Desaparecimento Dos Dinossauros publicado 19/02/2008 por Marcelo Cardoso em http://www.webartigos.com – Acesso em 29/09/2010


Desaparecimento dos dinossauros foi causado por mudança climática e não por meteoro
A velha teoria segundo a qual os dinossauros foram extintos por um grande fenômeno cataclísmico, como a queda de um meteoro na superfície da terra, há 65 milhões de anos, está prestes a ser desmentida. Pesquisadores noruegueses acabam de descobrir que a terra sofreu uma queda brusca de temperatura há 137 milhões de anos. Eles defendem que essa mudança teria dizimado os dinossauros.                                              
A mudança climática começou pelos oceanos. Segundo o estudo, a temperatura dos mares do mundo todo despencou 9 graus centígrados, passando de 13 para 4. Essa alteração estaria associada às mudanças repentinas que aconteceram na corrente do golfo dos oceanos, um fenômeno temido pelos cientistas e que, segundo pesquisas, pode voltar a ocorrer.                                                                                                                                   
A queda de temperatura durante o período Cretáceo teria sido a responsável pela extinção dos dinossauros da Terra, de acordo com as conclusões dos paleontólogos escandinavos. Essa mudança teria provocado a morte de todas as espécies que viviam em ambientes quentes, mares rasos, terras e pântanos. A pesquisa foi conduzida pelo cientista Gregory Price, da Universidade de Plymouth, na Noruega.                                      
Price explicou ainda que a queda na temperatura dos oceanos ocorreu quando a Terra tinha um clima similar ao dos dias atuais. Essa alteração está diretamente ligada ao aumento dos níveis de CO2 na atmosfera, responsável, à época, pelo derretimento das geleiras.                                                                                                                                                    
O fenômeno pode se repetir, preveem os cientistas. Essas mudanças, alertam especialistas, poderiam levar a Europa a passar por uma nova Era do Gelo.

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História do Egito Antigo



A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano). Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.                                                                                  
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
A economia egípcia era baseada principalmente na aricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques). 
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem. 
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição). 
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.
Sociedade egípcia
A sociedade do Egito Antigo possuía uma forma de organização bem eficiente, embora injusta, garantindo seu funcionamento e expansão. Esta sociedade era hierárquica, ou seja, cada segmento possuía funções e poderes determinados, sendo que os grupos com menos poderes tinham que obedecer quem estava acima. 
Vejamos abaixo os principais grupos sociais e a função que exerciam nesta sociedade.
Faraó

Era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. O faraó e sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos recolhidos entre o povo. A família real vivia de forma luxuosa em grandes palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu corpo mumificado e seus tesouros após a morte.
Sacerdotes                                                                                                               
Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.       
Chefes Militares   
Os chefes militares eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra ganhavam destaque na sociedade. Tinham que preparar e organizar o exército de forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria vida.

Escribas                                                                                                                                                   

Eram os responsáveis pela escrita egípcia (hieroglífica e demótica). Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em placas de barro ou pedra. Os escribas também controlavam e  registravam os impostos cobrados pelo faraó.
Povo Egípcio     
Mais da metade da sociedade egípcia era formada por comerciantes, artesãos, lavradores e pastores. Trabalhavam muito para ganhar o suficiente para a manutenção da vida. Podiam ser convocados pelo faraó para trabalharem, sem receber salários, em obras públicas (diques, represas, palácios, templos).                                                           
Escravos                                                                                                                                       
Geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela sociedade e não possuíam direitos.
Vida no Antigo Egito
A sociedade egípcia antiga possuía uma vida muito diversificada, já que a sociedade era muito complexa. Em função do grande desenvolvimento cultural, econômico e social, os egípcios possuíam uma vida cotidiana marcada por várias atividades.
Alimentação                                                                                                                                             
 A alimentação dos mais pobres (camponeses, escravos) era composta basicamente por pão e água. Raramente comiam carne e frutas.                                                                               
Já os mais ricos (faraós, sacerdotes, chefes militares, ricos comerciantes) possuíam uma alimentação bem variada. Além de pão, consumiam muita carne animal (boi, porco e peixe), queijos, frutas e legumes. O cardápio era composto também por vinho e uma espécie de cerveja. 
Habitação                                                                                                                                                 As casas dos mais pobres eram simples e pequenas. Geralmente eram feitas de barro ou pedras. Com apenas um cômodo, quase não possuíam móveis. Os camponeses dormiam em esteiras ou palhas jogadas no chão. Os utensílios domésticos eram pequenos copos, potes e vasos de cerâmica.                                                                                                  As casas dos mais ricos eram grandes e espaçosas, compostas por vários cômodos. Feitas de tijolos de barro, possuíam em seu interior vários utensílios e móveis (cadeiras, camas, mesas, bancos). Eram decoradas por dentro e recebiam pintura interna e externa. Os faraós habitavam em palácios onde o luxo e o conforto eram as marcas principais.
Diversão                                                                                                                                                    A natação, lutas e jogos de tabuleiros eram as formas de lazer mais comuns no Egito Antigo. Os mais ricos divertiam-se também com competições no rio Nilo, usando embarcações.                                                                                                                                    
As crianças gostavam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas. Brincadeiras coletivas, baseadas em danças e jogos de equipe também eram comuns entre os pequenos egípcios.
Roupas                                                                                                                                                    
Como o clima no Egito Antigo é quente e seco, as roupas eram leves e finas. Homens camponeses e artesãos vestiam apenas pedaços de tecido amarrados na cintura. As mulheres vestiam vestidos simples ou túnicas.                                                                                
Os mais ricos, principalmente nobres, usavam roupas com muitos enfeites. As mulheres abusavam das jóias e vestidos com bordados com contas. Era comum entre os homens nobres o uso de uma espécie de saiote com pregas.
Transportes                                                                                                                                            
Os egípcios usavam muito o rio Nilo como via de transporte de mercadorias e pessoas. Para tanto, embarcações de todos os tamanhos eram utilizadas. As embarcações grandes eram feitas de madeira, enquanto as pequenas eram de fibras de papiro. Cavalos, camelos e bois também eram usados como meios de transportes.
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Quem sou eu

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Professora do Ensino Fundamental I da rede particular de ensino de Uberlândia-MG. Esse blog tem por finalidade divulgar os projetos que vem sendo desenvolvidos com minhas turmas desde Abril/2010.