Advertise Here

Projetos

- Another Blogger Blog's

No planalto de Giza, perto do Cairo, foram erguidas as famosas três grandes pirâmides. São montanhas de pedras cuja grandiosidade impressiona o visitante, causado admiração e espanto. Como os homens puderam construir tamanhos monumentos há mais de 4500 anos?


UMA REALIZAÇÃO SOBRE – HUMANA
            São 232 metros de lado por 142 metros de altura, três milhões de blocos de pedra calcária de aproximadamente duas toneladas e meia de cada um. Esses números dão uma ideia do gigantesco trabalho realizado sob o governo do rei Quéops (2538 – 2516 a.C.) para preservar seu corpo pela eternidade. Desde a Antiguidade, esta que é chamada de Grande Pirâmide foi considerada uma das sete maravilhas do mundo. A complexidade de sua estrutura torna seu interior tão impressionante quanto o exterior.
            A pirâmide tem três câmaras: uma subterrânea e duas acima do nível dos solo, bem como uma grande galeria que leva à câmara mais alta: 47 metros de comprimento e 8,5 metros de altura!

AS OUTRAS DUAS PIRÂMIDES
Além da grande pirâmide, no planalto de Giza encontram-se também as pirâmides dos reis Quéfrem e Miquerinos. A de Quéfrem mede 136 metros de altura e ainda conserva uma parte de seu revestimento. As pirâmides eram cobertas de placas de calcário liso, para brilharem ao sol como um espelho. A pirâmide de Miquerinos mede apenas setenta metros de altura; as câmaras funerárias estão ao nível do solo ou debaixo dele, com corredores de acesso estreitos.
Do lado de cada pirâmide havia templos ligados por uma longa rua de pedra que chegava até um outro templo construído perto da zona dos cultivos. Pequenas pirâmides, as chamadas pirâmides das rainhas, foram erguidas ao pé de casa uma das grandes. Covas em forma de barco foram escavadas nos arredores para garantir a viagem do faraó para o mundo do além.
O MISTÉRIO DA GRANDE PIRÂMIDE
Heródoto relata que cem mil homens trabalharam durante dez anos para construir a pista de pedra que une o vale ao planalto e para cortar as câmaras subterrâneas da pirâmide de Quéops. Foram necessários mais vinte anos de trabalho para completar o monumento.
Sobre as rampas, cobertas de limo sempre umedecido, os operários puxavam os blocos de pedra colocados sobre uma espécie de trenó. Esses blocos pesavam em média 2,5 toneladas. Alguns, como as vigas de granito que formam o teto câmara do rei, chegam a pesar quarenta toneladas! Além do ministério da construção, há mais uma incógnita: alguns egiptólogos acham que poderia existir uma outra câmara funerária, desconhecida até hoje...


MILHARES DE VASOS
Embaixo da pirâmide ficavam os recintos do rei onze poços que levavam a um número correspondente de corredores. Alguns deles continham corpos dos membros da família real, enquanto outros serviam para guardar objetos. Neles foram encontrados quase quarenta mil vasos de pedra.


O ENIGMA DA ESFINGE

         
Próxima ao templo baixo de Quéfrem foi construída uma grande esfinge, entalhada numa rocha. É um leão de cabeça humana, usando um nemés (a coroa de faraó) virado para o leste. A cabeça tem os traços de qual rei? Durante muito tempo, acreditou-se que era parecida com Quéfrem, mas recentemente está ganhando força a teoria de que é semelhante a Quéops. O que significa a esfinge? Mil anos depois de sua construção, os egípcios do Novo Império diziam que ela era uma representação do deus Harmakhis, hórus do Horizonte. Mas é provável que, na época em que ela foi esculpida, fosse uma simples representação do rei, ou de um guardião da entrada do reino dos mortos, ou anda uma representação do deus sol. O mistério continua...

               NA MESA “MIL PÃES, MIL AVES...”
Essa fórmula tradicional inscrita do túmulo diante do defunto revela a importância que os antigos egípcios atribuíam à alimentação e aos prazeres da culinária.

TRÊS REFEIÇÕES DIÁRIAS
            O dia começava com um farto café da manhã: uma fatia de pão às vezes com carne, um doce e um pouco de cerveja. O almoço do camponês era um simples lanche: mingau de leite, pão e feijão. À noite, a família se reunia em volta de um peixe gralhado ou de um cozido de carne de boi com favas ou feijão, acompanhado de pão, doces, melancia, figos ou melão. Mas tarde, alimentos trazidos pelos gregos e romanos foram incorporados ao cardápio do povo: laranjas, bananas, limões, pêssegos... Para conservar os alimentos, os egípcios os salgavam e secavam ao sol.
A CERVEJA – era preparada com uma massa de pão à base de cevada ou trigo, e adoçada com mel ou suco de tâmara.


CERVEJA
            A cerveja era a bebida preferida dos egípcios, consumida a toda hora em casa, nas tavernas e no trabalho. Era feita pela fermentação de uma mistura de massa de pão pouco cozida e água adoçada com suco de tâmara.

O PÂO – era feito em casa. Quando a massa ficava pronta, era colocada em formas cônicas para assar.

PÂO
            O pão era base da alimentação, havendo mais de vinte tipos diferentes. Os pães eram feitos com farinha de cevada ou de trigo acrescida de leite, mel, manteiga e ovos. Às vezes eram recheados com carne. Alguns eram redondos e chatos como pães sírios, outros grandes como pães italianos e havia ainda pães em forma de cone.

VINHO
            Os egípcios também apreciavam o vinho. Até o menor dos jardins tinha uma pequena vinha. Safras nobres do delta, vinho adoçado com mel, vinhos da Palestina... havia vinhos para todos os gostos. Os egípcios até inventaram rótulos, que colocavam nos jarros de cerâmica para indicar a origem e a qualidade do vinho.
BOA EDUCAÇÃO À MESA
            No Antigo Império, os egípcios comiam sentados numa esteira de junco. Como não havia talheres, eles comiam com as mãos. Era necessário lavar cem as mãos antes e depois de cada refeição e para isso havia sempre uma jarra de água à disposição. As pessoas serviam-se de uma grande travessa de argila ou pedra que continha todos os alimentos. A partir do Novo Império, as refeições passaram a ser servidas em mesas baixas para duas pessoas. Ainda se comia com as mãos. Os mais abastados bebiam vinho em taças de cerâmica.

A UVA – era escolhida e pisada; o suco era fermentado em ânforas para fazer o vinho.

PATOS, gansos e garças – reais eram caçadas com redes. Depenadas e limpas, as aves eram guardadas em potes.

UM CARDÁPIO DE FESTA – Pães recheados de carne. Guisado de antílope do deserto. Cozido de boi. Peixes temperados com anis, coentro e cominho. Ganso assado com alho-poró. Pirâmides de figos e tâmara. Pães de mel.
AS BEBIDAS – Cerveja clara adoçada com suco de tâmara. Vinhos brancos do delta do Nilo.


Fonte: Revista: Egito – Deuses, Pirâmides, Faraós/ tradução Tommaso Besozzi – São Paulo: Larousse do Brasil, 2005.

0 comentários:

Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.

Quem sou eu

Minha foto
Professora do Ensino Fundamental I da rede particular de ensino de Uberlândia-MG. Esse blog tem por finalidade divulgar os projetos que vem sendo desenvolvidos com minhas turmas desde Abril/2010.